19.1.11

minha técnica [ou a falta dela]

Depois de mais de seis meses correndo de novo, já posso afirmar com segurança: Não foi apenas mais uma tentativa, a corrida definitivamente voltou a ser um hábito em minha vida. Estou de volta ao jogo! Com muitas vitórias, algumas derrotas, uns desfalques e o maior dos desafios: ser o meu próprio técnico.

Pra uma pessoa pouco disciplinada como eu, participar de um grupo de corrida era a melhor coisa do mundo: todo mês alguém te diz como e quanto você vai correr e se você pensa em parar antes da hora, logo vem um professor e te dá aquela força pra continuar.

Sem grupo de corrida, sem planilha e sem professor; só sobra eu, a paixão pela corrida, aquela dose de indisciplina e a onipresente auto-sabotagem. A luta é renhida. Logo no começo percebi que não adiantava fazer planilhas, pois pra mim o verbo planejar é algo que só existe no mundo das idéias. Sem estratégia, o jogo seria definido no campo. Minhas armas? A vontade de correr pra não desistir e o autoconhecimento pra saber a hora de parar.

É claro que indisciplina e auto-sabotagem, minhas maiores adversárias, não fariam corpo mole. Passei dias sem calçar o tênis e em outros não soube a hora de parar. O resultado: uma lesão , um rápido vício em analgésicos [assunto pra outro dia] e um mês de molho. Como falei no começo, colecionei vitórias, mas amarguei derrotas também. E sim, eu continuo no jogo.

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